Jornal GGN - O presidenciável Aécio Neves
(PSDB) sugeriu na manhã desta quarta (3) que, se eleito em outubro, vai
governar com quadros de seu próprios partido e de aliados, ao contrário
do que prega a adversária Marina Silva (PSB). Ela tem afirmado que se
vencer a disputa eleitoral contra Dilma Rousseff (PT), vai tirar tirar
"do banco de reservas" os melhores nomes de todos os partidos, inclusive
do PT e do PSDB. O projeto pessebista é de "coalizão programática".
"Não estou olhando sobre a cerca no terreno do vizinho para buscar
quadros para ajudar lá na frente. Temos uma seleção brasileira pronta
para entrar em campo, não podemos nos contentar com um time de segunda divisão", disse Aécio, em entrevista à CBN. Até o momento, o tucano adiantou apenas que alçará Armínio Fraga ao Ministério da Fazenda, se sair vitorioso das urnas.
Na conversa com a rádio paulista, Aécio voltou a criticar a política econômica de Dilma,
e disse que no seu governo haverá a segurança que não existe desde
2002, com a eleição do ex-presidente Lula. "O Brasil não precisa de
salvadores da pátria, mas a sinalização que a nossa eleição dá, por si
só, nos permitirá viver um efeito oposto ao de 2002, com a eleição do
presidente Lula e as incertezas que ela gerava naquele instante. A nossa
eleição vai criar um ambiente de absoluta tranquilidade", avaliou.
Desde que passou a ser desbancado nas pesquisas de opinião
por Marina, Aécio adotou uma postura mais contundente contra a
ex-ministra. Hoje, ele disse que Marina é uma incerteza e que o país não
quer mais esse tipo de candidato. Ele destacou que ela pertenceu ao PT
no passado, e afirmou que seu discurso é cheio de contradições.
De acordo com a última pesquisa Datafolha, Aécio tem 15% das intenções de voto, e Marina 34%. Dilma está empatada com a pessebista.
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