sábado, 28 de fevereiro de 2015

Classificados Ananin: O Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil de Belém (STICMB), está contratando Homologador(a)

EDITAL DE SELEÇÃO EXTERNA


O Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil de Belém – PA está selecionando para 1 (uma) vaga de homologador(a).

Local de Trabalho: Belém – PA.

Jornada de trabalho: 44h semanais de segunda à sexta-feira.

Contrato: CLT, com contrato de experiência de 90 dias (45/45)

Principais atividades a serem desenvolvidas:
-       agendamento da homologação das rescisões
-       atendimento aos trabalhadores, juntamente com prepostos das empresas, para homologação das rescisões
-       cálculo e conferência dos termos de rescisões de contrato de trabalho e valores pagos pelos empregadores
-       apoio no atendimento geral aos trabalhadores que procuram informações no sindicato
-       subsídio à diretoria do sindicato com informações decorrentes das homologações

Requisitos:
-       idade acima de 18 anos
-       ensino médio completo
-       noções de relações trabalhistas e rotina de departamento pessoal
-       conhecimentos básicos de informática
-       redação própria e boa capacidade de leitura e interpretação
-       habilidade em atendimento ao público
-       habilidade com cálculos
-       habilidade em trabalho em equipe

Oferecemos:
-       Salário: R$ 1.146,47
-       Auxílio-Alimentação R$ 20,00
-       Vale-Transporte (desc. 1%)

Etapas do processo de seleção:
-       Análise de currículo
-       Testes (Dia 07/03)
-       Entrevista

INSCRIÇÕES:

Interessados devem enviar currículo ATÉ O DIA 05/03/2015 com e-mail, telefone, idade e informações sobre a trajetória profissional, educacional e política parafinanceiro@sticmb.com.brcom o assunto “HOMOLOGAÇÃO”.

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Deu no Blog do Deputado Bordalo: Governo do Pará não paga piso nacional para professores. Vem paralisação por aí!

Governo do Pará não paga piso nacional para professores. Vem paralisação por aí! Apesar do governador Simão Jatene propagandar que está garantindo a valorização do servidor público da educação no estado, o que estamos presenciando é um total desrespeito com o não cumprimento do pagamento do piso nacional dos profissionais da educação neste ano de 2015, pois desde o dia 6 de janeiro deste ano, estão sem receber o valor estabelecido por lei, com recursos oriundos do FUNDEB. Esta postura do governo do PSDB está provocando a organização de uma caravana por parte da Coordenação Estadual do SINTEPP, que formalizará denúncias junto ao Ministério Público Estadual nesta quarta-feira, solicitando providências no sentido de cobrar do governo estadual, além do cumprimento do pagamento do piso nacional, um processo de investigação sobre a ausência de reforma nas escolas do estado, o que vem precarizando ainda mais o trabalho docente e prejudicando o processo de ensino e aprendizagem dos alunos. Vale ressaltar, também, que a categoria reunida em assembleia geral, deliberou pela realização de uma marcha em defesa da educação, com paralisação prevista para o próximo dia 19 de março, sendo que reunirão novamente em assembleia no dia 20 de março, ocasião em que será avaliado o indicativo de greve, o que causaria um prejuízo enorme para a educação do nosso estado. 

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Agressão de Guarda Municipal de Ananindeua a uma paciente tem repercussão Nacional


Hoje (24/02) pela manhã, Ananindeua foi destaque no Jornal Nacional da Globo, Chico Pinheiro mostrou o vídeo onde o guarda agride uma paciente em um Posto de Saúde no município. A  Prefeitura emitiu nota dizendo que afastou o Guarda Municipal, e até agora não divulgou o nome dele. Já havíamos denunciado a militarização da GMA de Ananindeua e dos ficais da Semutran. Com coronéis da PM no comando, esses funcionários estão em um regime de combate, e não de auxilio a população e na preservação do Patrimônio Público.

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Artigo de Jorge André Silva: Aos 180 anos da tomada de poder do Movimento Cabano





ALIENAÇÃO HISTÓRICA

180 anos e nenhuma palavra que escape, nem mesmo por acidente, de qualquer das bocas que falam para as massas. 180 anos de sangue de pobre, preto, índios revoltosos, derramados pela fúria dos que dominam sem precisar de justificativas, pois sua sanha sanguinária (ainda) os permite ignorar a vida, o valor da vida e a pulsão por liberdade.
No Pará, 180 anos atrás, o povo tomou o poder. Essa afirmação é tão agressiva e tão impactante que desaparece dos livros de história ou é tratada como mais um capítulo alegórico que serve apenas para subquestionários de vestibulares excludentes.
Mas quem no Brasil comemorou a plenos pulmões o derrubar violento de um governo que foi opressor até que se viu acuado e deposto? Quem comemorou a invasão da Prefeitura de Belém, a morte de europeus e a bandeira de pobre, preto e índio, que tremulou em 07 de janeiro de 1835? Você soube de alguém? Será que não houve ninguém?
Houve sim. Alguns cabanos em Belém não deixaram a data passar em branco. Armaram-se de armas cênicas para confrontar o silêncio sínico e ocuparam a praça com uma tal marginalia desautorizada e inspiradora, para gritar que a Cabanagem deve ser comemorada no dia em que foi vitoriosa.
Cabanos realizaram ocupações culturais no antigo Mercado de São Braz e na praça Tancredo Neves no bairro periférico da Marambaia. Sarau Cabano e Sarau Multicultural do Mercado. Ambos, construídos como ações coletivistas, microfones abertos, exposições, textos libertários, intervenções. E o tom, o mesmo: comemorar o povo que fez o impossível apresentar-se como inevitável. Revolucionários cabanos exigindo pertencimento em sua própria história.
O Sarau Multicultural do Mercado ocorre mensalmente, na primeira quinta-feira do mês, sempre no Mercado de São Bras e o coletivo Vagalume realiza diversas ações sócio-artístico-culturais no bairro da Marambaia e adjacências.


Vale ressaltar que o termo “Alienação histórica” é exatamente o que vivemos e que, ao contrário do que muitos imaginam, a palavra alienação não significa burrice, desconhecimento, preguiça mental, ou qualquer dessas acusações em que sutilmente foi transformada. Alienar significa ROUBAR. Quando levaram seu celular, você foi alienado dele. Portanto, a alienação é culpa do alienador, não do alienado! Logo cabe perguntar: quem vem roubando o conhecimento de nossa história, para quê o faz e o que faremos?



REVOLUÇÃO POPULAR
Em Belém, a menção cotidiana oficial ao movimento Cabano é uma data, nome de rua inclusive, trata-se da Rua 13 de maio. Agitada, é uma das principais vias de acesso ao consumo (e à exploração de cabanos urbanos). Central no centro da cidade, a rua foi batizada pelo Império por ser o local onde o líder Cabano (mas não popular) Eduardo Angelim, residia e onde amargou a lembrança diária de sua derrota todos os dias da vida posterior ao fim do levante popular.
7 de janeiro? Dia de fogo, flecha, revolução? Não! Não comemorem. Nem mesmo lembrem!!!!
Ao brasileiro não cabe comemorar seus heróis. A menos que se trate de Ayrton Senas, Xuxas e negros mais racistas que racistas. Ao brasileiro cabe memorizar heroísmos que lhe tenham massacrado, ratificado explorações e eliminado sua resistência. Ao brasileiro cabe repetir a história dos vencedores, não dos vencidos, não a sua. E como vencidos ainda, nossas vitórias não viram páginas, nem homenagens, nem hinos.
Nossas vitórias apenas serão comemoradas se, por insurgências autodeterminadas e teimosas, decidirmos que podemos nós mesmos escolher a quem aplaudir e a quem tomar como modelos.
Quando, por compreendermos o papel do ídolo no jogo de sombras burguês, decidirmos que nos valeu mais um caboclo “anonimado”, tornado “soldado que seguiu o líder”, do que ícones que anestesiam a percepção de que quem derramou sangue não está listado na história.

O povo que guerreou é outro, não o que ilustra as iluminuras. Nunca vi Maria, Zé, Tião. Mas foram deles as mãos de carregaram as canoas e que moravam nas Cabanas que batizaram o movimento. Mas só isso.
Parecemos viver em um país de heróis, mas de poucos heróis, não de povo coletivamente heroico. A aparência que se constrói e se consolida é de que nenhum movimento é realmente popular, mas resultado de líderes e de sua potência de ação.
É por essa sensação que as lutas mais importantes, as que se dão nas ruas, são transformadas em segundos de telejornal, não em modelos embrionários do que deveria ser a democracia.
Fala-se em revolução, mas espera-se a reedição de outras revoluções, nunca as nossas próprias. Fala-se em liberdade, mas busca-se a cristalização de cúpulas livradoras. Fala-se de movimentos de massa, mas a primeira busca é por sua subordinação, doutrinamento e hierarquização, só depois disso a massa torna-se política. É o que demonstram e que só vai acabar quando a própria massa decretar seu fim.
A ansiada revolução é popular? Então porque ninguém está explicando isso massivamente para o povo? Porque ninguém toma para si a Cabanagem, a Balaiada, Canudos e quilombos?

LEVANTE CULTURAL
Por tempos no Brasil as ideias eram mais perigosas que bombas. Tanto é que levantes militares não amedrontavam tanto quanto livros, assembleias e canções.
A mercantilização da cultura é a guerrilha subliminar mais perigosa que o sistema capitalista promove contra a sociedade, pois retira a liberdade criativa sem demonstrar que está sufocando o poder de transformação inerente ao brasileiro.
Levantem as mãos os que gostam de samba. Agora os que sabem tocar.
Levantem as mãos os que escrevem poemas. Agora os que se interessam por eles.
Levantem as mãos os que pagam R$ 200,00 por um ingresso. Agora os que batucam nas panelas e garrafas com feijão, ocupam a rua e cultuam a si mesmos enquanto células da cidade.
Se a cultura é produto, quem é a matéria prima? Nossos cérebros, nossas almas ou o dinheiro de alguém???


Cultura-produto é sinônimo de políticas públicas silenciadoras, artistas panfletários produzindo para vender, não para viver (viver arte). Cultura-produto é sinônimo de mega-espetáculo, nunca de carimbó, forró pé de serra, samba de cacete, a não ser que sejam para atender a um edital segregador que não passa de vestibular que disfarça falta de vagas.
Cabanagem cultural. Invasão dos centros de poder ideológicos pelas (e para as) mãos das Marias, Zés e Tiãos. Cabanagem artística. Cabanagem contra a sabotagem!
Não vou descrever pormenorizadamente os atos públicos realizados em 7 de janeiro de 2015 em Belém, se você desejar saber sobre eles, pesquise no face o grupo “Sarau Multicultural do Mercado” e sobe o Sarau Cabano da Marambaia “Flávio Gamma Dagamma”.
Muito mais que publicizar o que fizemos, o importante é perguntar: o que faremos?

POR UM BRASIL CABANO
No Brasil a esquerda luta por hegemonias de grupo, não por hegemonia de classe. É por isso que se a denúncia respingar em “colegas” ela é deixada de lado. E dane-se a situação. É por isso que os sindicatos são ringues, não cooperativas políticas organizadoras dos trabalhadores. É por isso que os partidos são por dentro ninhos de cobras que engolem cobras, não agregações de linhas de frente. As vanguardas de hoje são equívocos, porque não lutam para construir a revolução, mas para tomar o controle dela quando for vitoriosa (sim, quando for vitoriosa, já que o desenvolvimento de sua luta também não é de seu interesse).
O ouro de tolo amealhado pelo carguismo, por mais reluzente e cheio de zeros à direita que represente, nunca será suficiente para santificar os carros/casas/prazeres comprados.
A subserviência dos pseudo lutadores às benesses do sistema, não resolve nem os problemas dos que se vendem nem a pulsação da revolta dos que são vendidos, mesmo quando eles não entendem porque suas lutas não avançam.
O Brasil por enquanto não tirará do poder os filhos e apadrinhados de Dom Pedro, que hoje possuem novos sobrenomes, que são acionistas de multinacionais (brasileiras ou não), que ocupam a nata do topo de ponta da pirâmide (onde as verdadeiras decisões são tomadas) e que travestem seus empregados com fardas, legendas, bandeiras e manchetes. Isso só mudará quando ELES FOREM O ALVO DAS MUDANÇAS.
Enquanto a luta for de frações contra frações, de facções contra subgrupo e de movimentos contra movimentos, os herdeiros de Dom Pedro estarão retomando o poder de raros cabanos que ousarem sair de suas taperas, matando-os e apagando-os da história.
O Brasil só será de brasileiros quando uma Cabanagem nacional acontecer!!!
Isso é tão perigoso que nossa cultura é de “13 de maio”, jamais de “7 de janeiro”. Isso é tão perigoso que somos chamados para esperar por 1917 ao invés de chamarmos todos para o pós-2013.
Cabano é bolchevique. Cabano é comuna. Cabano é brasileiro que não sabia de nada e assumiu por si aquilo que só se perdeu porque foi repassado para dom-pedristas.
Dá até para pensar nos gritos de guerra. “Cabanagem contra a sacanagem”. “Contra burguês, flechas cabanas pra vocês”. “Chamem os cabanos”. “Cabanar para a corrupção acabar”.
Brincadeiras a parte, o que realmente interessa é a pergunta: és cabano, mano?!
VIVA OS 180 ANOS DA CABANAGEM!!!!


Ps.: Sentiu falta de referências históricas, data e tudo mais? Isso você mesmo pode resolver.
Ps2.: Este texto é para incomodar e abrasileirar ainda mais nossa base ideológica, afinal nem o Caetano acredita que só é possível filosofar em alemão.

Ps3.: O Sarau Multicultural é culpa do Jorge André Silva e do Ado Mendes; o Sarau Cabano da Marambaia é culpa do Flávio Gamma Dagamma. Dá para acha-los pelo facebook.

Samba do Coxinha: PARA QUEM NÃO SABE O QUE É UM COXINHA

sábado, 21 de fevereiro de 2015

"Egua! nem carnaval Pioneiro sabe fazer mais"

Folião se pendura no alambrado para pegar a cerveja distruibuida pelo Prefeito
Foi um comentário feito por um folião (há testemunhas)  que estava na Arteiral 18, se queixando da falta de som ou uma banda para animar os brincantes que tinha que esperar, quase 2 horas para um dos dois trios que puxava os blocos, pelo corredor da folia. No palanque o Prefeito distribuía latinhas de cervejas para os brincantes dos blocos. Será quem pagou essas cervejas foi o nosso imposto?

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Paraense organiza "sarau-carnaval" de poesia em homenagem a Mangueira em Brasília

O paraense Fernado Assunção é o organizador  desse Sarau que acontece no sábado em Brasília. Segundo Fernando é o unico evento de Carnaval que vai acontecer na Asa Norte em BSB

Sarau da Ponta da Asa vai homenagear A Escola de Samba do Rio de Janeiro: Mangueira .
.O Sarau representa um momento de encontro das grandes artes e, portanto, define-se na prática por recital de poesias, interpretações musicais, pela interação com o público. 
O que é Sarau da Ponta da Asa Norte
Onde: Distribuidora Paixão Asa Norte, 216 bloco:D
Quando: Sábado ( 14 Sábado, 2015) inicio ás 14h até 22h.
Entrada: Franca Contato(61)81945653

Projeto: Sarau Da Ponta da Asa Norte

Purifar a Petrobras e mandar os corruptos e golpistas embora


Assédio Moral Não!




Não basta fazer campanha, lançar jornal, falar no carro de som e condenar e denunciar, Tem quer combater o assédio moral na sua própria entidade

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Impeachment Já!


Para o PSDB, DEM e PPS que não respeitam a democracia e querem dar um Golpe, para aqueles que governaram para elite e sempre deixaram o povo na miséria. Para aqueles que são contra a politica das Cotas. Aqueles que detestam pobres nos Aeroportos viajando, aqueles que compraram votos para reeleição de FHC e fazem biquinhos falando em corrupção, aqueles que vão postar besteiras golpistas aqui , aqueles que acham que a corrupção começou há 12 anos. Aos homofóbicos, racistas e etc...

Governo Jatene recua e não vai mais municipalizar a CEASA


Via site do STAFPA

A CEASA é do Pará

Conseguimos uma grande vitória, manter a Ceasa Pa Estadual a serviço de todo Pará. A luta envolveu os trabalhadores (as) da empresa, o Stafpa, imprensa e a sociedade, que assinou o abaixo assinado a favor da manutenção da empresa na estrutura do estado. Foram dois meses de mobilização, luta e aflição. Foram várias idas a Assembleia Legislativa para conseguir apoio dos deputados para barrar o Projeto de Lei (PL). Aproveitamos para agradecer aos Deputados Carlos Bordalo, Milton Zimmer, (PT) Edmilson Rodrigues (PSOL) e Raimundo Santos (PTN). O STAFPA avisou que não aceitaria que os trabalhadores fossem demitidos, e que lutaríamos para manter as empresa na estrutura do estado. Ontem (10/02) finalmente conseguimos a palavra do líder do governo Deputado Eliel Faustino (Pros), que o governo retirou o PL de pauta. A Luta agora é pela melhoria dos serviços na empresa e a negociação salarial.
Só na Luta conseguimos Vitórias

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

WASHINGTON QUAQUÁ: "SEM REFORMAS, NEM LULA SALVA A ESQUERDA EM 2018"


Prefeito de Maricá, Quaquá (de vermelho) levou o presidente do PT, Rui Falcão (esquerda), para andar nos ônibus gratuitos da cidade (Foto: reproduzida de Carta Capital)
Blog Evidentemente de Jadson Oliveira

Para o presidente do PT-RJ, o "pacto com a burguesia se esgotou" e a alternativa é uma "aliança com movimentos de massa"
  
Por Renan Truffi — publicado 08/02/2015  no site da revista Carta Capital - reproduzido aqui em 09/02/2015
  

Estratégia das gestões petistas desde 2002, primeiro com ex-presidente Lula e agora com Dilma Rousseff, a governabilidade baseada no pacto com diferentes partidos no Congresso e na aproximação com setores da elite brasileira se esgotou. Essa é a avaliação do presidente do PT no Rio de Janeiro, Washington Quaquá. De acordo com a liderança fluminense do partido, o governo da presidenta Dilma Rousseff precisa investir em uma agenda de reformas populares, senão “nem o Lula salva a esquerda brasileira em 2018”. A alternativa, segundo Quaquá, é fazer, desta vez, um pacto político com os movimentos de massa.

“O ciclo de mudanças [iniciados em 2002] esgotou. Era um ciclo baseado no seguinte: numa aliança com a burguesia e num pacto com o Congresso Nacional. Esse pacto se esgotou. O PT e os nossos governos têm de estabelecer uma agenda de reformas populares para o Brasil. [...] Sem isso, nós vamos ser derrotados em 2018. Nem o Lula salva a esquerda brasileira”, defende.

Apesar de ser da corrente interna Construindo um Novo Brasil (CNB), considerado um grupo mais à direita dentro do PT, Quaquá é tido como um dos quadros de esquerda do partido. “Ninguém acredita, mas eu sou [da CNB]”, brinca. Em entrevista à reportagem deCartaCapital, ele afirma que o momento é de rediscutir a forma de fazer política do partido. Como acumula o cargo de prefeito do município de Maricá (RJ), primeira cidade com mais de 100 mil habitantes a implantar o passe livre no Brasil, ele defende, por exemplo, que o governo federal assuma a pauta da tarifa zero nacionalmente. “Seria um golaço do governo Dilma”.

No cenário estadual, Quaquá projeta uma nova estratégia. “Não seremos mais linha-auxiliar do PMDB no Rio de Janeiro. O PT não pode ir para governo, como fez aqui no Rio, em troca de meia dúzia de cargos para meia dúzia de malandros”, diz. O presidente do partido revela, no entanto, que as articulações para apoiar o deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL) para prefeito da capital carioca em 2016 foram descontinuadas porque o socialista “desdenhou da proposta”. "O PSOL é um partido de pseudointelectuais de zona sul", rebate.
 

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Trabalhadores da Construção Civil podem fazer greve nacional contra as Medidas de Dilma


Artigo: “Vamos ter de paralisar todos os canteiros de obra do país”, afirma liderança sindical


Artigo: “Vamos ter de paralisar todos os canteiros de obra do país”, afirma liderança sindical

Por Atnagóras Lopes* - 

Para defender nosso seguro desemprego, nosso PIS, nossos benefícios previdenciários e garantir emprego e direitos, que estão sendo atacados por Dilma, é preciso organizar um Dia Nacional de Paralisação dos Trabalhadores da Indústria da Construção.
Não dá pra aceitar calado o ataque do governo aos nossos direitos. A gente já ganha pouco, somos superexplorados nas obras do PAC e na construção de prédios nos grandes centos urbanos, somos uma das categorias em que mais morrem operários em acidentes de trabalho, temos de trabalhar com a Força Nacional de Segurança empunhando armas em nosso local de trabalho, quase não temos nenhum direito, inclusive humano, e agora vem a Dilma e tira nosso seguro-desemprego, nosso PIS e nossos benefícios previdenciários. Assim não dá!
Sabemos que além de nós, da indústria da construção, vários outros companheiros e companheiras de outras categorias estão sendo atacados e que precisaremos nos unir e lutar juntos. Porém, pensamos que nós temos de fazer já a nossa parte. Vamos parar tudo! Ainda que seja por um dia: Um Dia Nacional de Paralisação.
Juntamente com os ataques das MP’s 664 e 665, milhares de companheiros nossos estão sofrendo, sendo demitidos pelas empresas corruptas das obras da Petrobrás, como no caso do COMPERJ e SUAPE, sem receber nada de direitos trabalhistas e o governo não faz nada. Basta!
É hora de construir um Dia Nacional de Paralisação do nosso setor e para isso ser organizado, com a força necessária, temos de juntar todo mundo; Temos de juntar todas as centrais sindicais, federações, confederações, sindicatos, delegados sindicais, cipeiros, todos! Hoje somos mais de três milhões de operários, temos força, estamos sendo atacados e precisamos agir de maneira unificada.
É necessário que os dirigentes dessas organizações coloquem a defesa de nossos direitos acima de qualquer interesse ou relação política com o governo; É hora de lutar! Quem está nos atacando é o atual governo (PT) e todos nós sabemos que, nessa hora, a tal oposição (PSDB) não fala nada porque, na verdade, a Dilma está aplicando o projeto neoliberal que eles sempre defenderam; Tudo isso pra atender os interesses dos bancos!
Vamos juntos; O caminho é a mobilização! Não podemos cair na armadilha de “negociar” ou “emendar” essas medidas, pois qualquer negociação vai significar reduzir nossos poucos direitos. Temos de exigir a imediata retirada dessas medidas provisórias; Nós não podemos pagar pela crise que eles criaram e, de outra parte, se foi o patrão que roubou, não pode ser o trabalhador que pague o preço sendo demitido e ficando sem receber nada.
Por um Dia Nacional de Paralisação dos trabalhadores da Construção;
Dilma, tire as mãos do nosso PIS, do nosso seguro-desemprego e de nossos benéficos previdenciários;
Unir toda a classe trabalhadora de nosso país em defesa de nossos direitos!
Atnágoras Lopes é dirigente  da CSP-Conlutas e do  Sind. dos Trabalhadores na Ind. da Construção Civil de Belém
Foto Rui Baiano Santana

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

BRASIL: CUNHA DERROTA PLANALTO E É ELEITO PRESIDENTE DA CÂMARA EM PRIMEIRO TURNO


Agência Brasil
(Foto: Agência Brasil/Carta Maior)

Via Blog Evidentemente de Jadson Oliveira 

Eduardo Cunha venceu a eleição para a presidência da Câmara com o discurso de que irá preservar a independência da casa, mas sem fazer oposição ao governo. 

PorNajla Passos, no portal Carta Maior, de 02/02/2015

Brasília - Eduardo Cunha (PMDB-RJ) foi eleito presidente da Câmara neste domingo (1), com 267 dos 513 votos, dez a mais do que a maioria absoluta necessária para lhe garantir a vitória em 1º turno. Foi uma derrota importante para o governo da presidenta Dilma Rousseff, que o tem como desafeto e apostou todas as suas fichas na vitória de Arlindo Chinaglia (PT-SP).

O petista, entretanto, só conquistou 136 votos.  O candidato oficial da oposição, Júlio Delgado (PSB-MG) obteve 100 votos e o representante da chamada esquerda ideológica, Chico Alencar (PSOL-RJ), oito. Todos os 513 deputados votaram, dois deles em branco.

O Planalto sabia que Cunha levava vantagem no pleito, tento em vista não só o cenário político de crescente oposição à presidenta, mas também as promessas de campanha fisiológicas do peemedebista, como a da equiparação dos salários dos deputados ao teto do executivo, que é de R$ 33,7 mil.

O governo, entretanto, acreditava que, pelo menos, haveria um 2º turno para disputar, principalmente depois que o PSD, quarta maior bancada da Câmara, declarou apoio à Chinaglia. E com vistas a vencê-lo, avalizou até mesmo que Chinaglia tentasse um acordo com seu principal rival, o PSDB, que havia declarado apoio a Delgado no 1º turno, sem fechar posição para o segundo. Um desgaste político que se mostrou desnecessário. 
 

Esse ano tem Carnaval em Ananindeua

O Carnaval de Ananindeua esse ano vai ser quente, a programação já foi fechada. A grande atração e a Banda Fruta Quente que vai puxar um Bloco no corredor da folia: Acesse aqui  o site da Prefeitura e veja as informações:


domingo, 1 de fevereiro de 2015

300 PMs caçam posseiros no Pará. Por Paulo Fonteles*, deputado estadual e advogado de posseiros.

Via Blog do Paulinho Fonteles                            
Cadáveres insepultos, unhas arrancadas, estupros, sequestros - há um mês a Polícia Militar faz valer a lei da selva no município de Vizeu, norte do Pará. As vítimas são milhares de posseiros que ousaram vencer os Jagunços na gleba Cidapar, palco do maior conflito de terras do país atualmente. A caçada humana se concentra contra os líderes camponeses Quintino e Abel.

CAÇADA HUMANA NA MATA

Mais de 300 soldados da Polícia Militar do Pará, comandados pelo coronel Cleto, desenvolvem há um mês uma verdadeira operação de guerra contra milhares de lavradores da gleba Cidapar - palco do maior conflito de terras existente hoje no Pará é talvez no Brasil. .

O objetivo alegado para a ação militar no município de Vizeu é prender o famoso gatilheiro Quintino, que atua ao lado dos lavradores, e Abel, outro comandante da resistência à grilagem.

Com esse pretexto a PM espalhou o terror entre a população local. Torturou indiscriminadamente. Invadiu casas. Jogou bombas. Violou moças. Espancou crianças. Obrigou lavradores a servir de guias. Reeditou a selvageria das antigas "volantes“ nordestinas ou da repressão à guerrilha do Araguaia.

No último dia 26,uma patrulha da PM metralhou próximo à vila do Cristal a residência de um posseiro, Maximiano, matando Antônia, mulher de Quintino, e mais um lavrador. Os mortos foram deixados mais de uma semana insepultos. O fato provocou a organização de uma caravana de dezenas de entidades e parlamentares paraenses, da qual participamos, que visitou a região no dia 29 e realizou um ato público na vila do Cristal. A caravana colheu depoimento em fitas gravadas e bateu fotografias. Agora, prepara um documento de denúncia das atrocidades cometidas pela PM, a ser entregue ao governador Jáder Barbalho, pedindo a retirada da polícia.

Os homens, sob o comando do coronel Cleto, articulados com oficiais do aparelho repressivo montado sob a ditadura, vasculham a região numa caçada humana dirigida contra Quintino e Abel. Impotente para alcançar essa meta, dado o grande apoio da população local aos dois líderes (veja o quadro ao lado), se desesperaram. E passaram a usar as piores violências e torturas contra os moradores.

Ainda no início de dezembro o Paraná, agricultor da área, foi preso pela PM. levado para Belém e barbaramente torturado. Arrancaram inclusive as unhas das suas mãos para que ele dissesse onde estavam Quintino e Abel. Depois, foi obrigado a servir de guia para as tropas que entraram na mata.
Desde então o terror generalizou-se. José Antônio Ferreira de Lima, lavrador do Cristal, com uma perna recentemente amputada, conta: "Eles entraram na minha casa. Quebraram tudo.

Quebraram a minha cama, meu guarda-roupa, meu guarda-louças, levaram a minha rede e bateram na minha perna operada. Eram mais de 15 PMs, chefiados pelo tenente Queiroz. Queriam saber o paradeiro do Quintino''.

Joaquim Rosa, outro morador do povoado, também depõe: "No dia 19 de dezembro, mais de 15 PMs me pegaram, me deram tapa, pisão, cutucada com fuzil. Meteram um pau na minha boca. Me ataram os braços abertos num pau. Assim eu fiquei por mais de uma hora. Me obrigaram a levar eles aonde estavam os homens do Quintino. Se eu não levasse, eles me disseram que iam me matar e me enterrar, lá onde eles mataram a Antônia".

Uma moradora de 18 anos, Rosemeire Miranda de Oliveira, relata o que lhe fizeram: "No domingo (23 de dezembro), à tarde, a PM invadiu nossa casa. Foram logo me batendo, me deram murro, botaram o revólver armado na minha nuca e na minha boca, puxavam meus cabelos. Toda vez que eles perguntavam onde estavam os homens e eu respondia que não sabia, eles me davam um soco. Depois eles passaram a me apalpar e meter a mão por debaixo da minha saia".

O próprio delegado distrital da vila do Cristal confirmou: "Nesse domingo a PM invadiu a minha própria casa. Pegaram o meu filho e começaram a bater nele, ameaçando ele de fuzilamento se ele não falasse onde estavam os homens. 

Botaram uma bomba dentro da minha casa, que fedia demais. Eu mesmo, avisado por um vizinho, fiquei fugido de casa durante muitos dias. Eles ficaram acampados na minha casa, sendo donos de tudo. Roubaram
quatro calças, cinco relógios, duas bolsas, uma rede, um par de esporas e três vestidos. Tinha soldados fardados e gente à paisana, que pareciam pistoleiros".
Dona Maria Luíza Ferreira Reis, mulher de Gaudino dos Reis, o Sitonho, denuncia que seu marido foi sequestrado pela PM e obrigado a servir de guia: "Ele foi debaixo de ordem. Pegaram ele quando ele veio fazer a feira, botaram ele na frente dos soldados. Sei que agora ele está lá na base do 47. Com toda essa questão da polícia agora- acrescenta-, as famílias estão abandonando a área. Mais de cem famílias já largaram a terra, deixando tudo pra trás por causa da polícia".

Diante destes acontecimentos, amplamente noticiados. em Belém (mas silenciados pela imprensa do restante do país), o governador Jáder Barbalho declarou em público que no dia 16 de março irá ao futuro presidente Tancredo Neves requerer imediatamente a desapropriação da Cidapar Propará, para que seja restaurada a paz no Pará e Maranhão. No ato público realizado na vila do Cristal, no entanto, todos os oradores responsabilizaram o governo do Estado pelas violências na região, já que compete ao Executivo estadual a direção da PM -embora fosse assinalada a pressão que partiu de Brasília para que Jáder Barbalho mandasse reprimir os lavradores.

Apesar da violência policial, os moradores da região afirmam que não recuarão da luta até a desapropriação da Propará. Abel e Quintino conseguiram furar o cerco e os lavradores começaram a ameaçar a própria Polícia Militar, que até o momento nunca foi alvo de qualquer ação dos posseiros. É possível que, pelas características gerais da luta dos trabalhadores de Vizeu, a grilagem na Propará, as repercussões que o caso vai ganhando e as promessas do governador Jáder Barbalho, o próximo presidente da República realmente desaproprie a área.

Antes de mais nada, porém, a reivindicação dos moradores é que se impeça a Polícia Militar de transformar o norte do Pará numa zona de guerra contra o povo, chacinando a população local e caçando Quintino e Abel como se fossem feras. No ato público do dia 29, foi destacada a importância da solidariedade do movimento popular não só do Pará mas de todo o Brasil a esta justa e urgente reivindicação.

Pesquisa: Paulo Fonteles Filho e Angelina Anjos.

Arte: Angelina Anjos.

Fonte: Pesquisa realizada no arquivo do jornal 'Tribuna da Luta Operária'.                                                                 * Assinado pelo Latifúndio na década de 80